quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

HOMEM NA VERTENTE


A vida de um Homem é um percurso repleto de sinusóides. Umas vezes avançamos com passos determinados: outras estacamos para recuarmos ou avançarmos de novo. Raras vezes o fazemos de forma pré-determinada e em regra os nossos avanços e recuos ficam a dever-se mais aos ímpetos momentâneos do que à consciência que impele os nossos movimentos.
Interrogo-me sobre a existência: quem sou? O que represento? Que movimento sou, nesta engrenagem em que se agita o mundo à minha volta? E se sou apenas «dente» da engrenagem, que importância ou que «peso» tenho nessa engrenagem? E não farei parte dela apenas como consequência inevitável de um movimento dialéctico anterior a mim e inevitável depois de mim? Isto é: de um antes, que prossegue num «agora» e se continuará num «depois» que desconheço?


PLAUTO

2 comentários:

Menina Marota disse...

Quem sou... uma interrogação que hoje em dia, é tão impensável... entre o conflito da alma e a ambição desmedida que norteia, tanta gente.

Uma interrogação que cada um de nós, deveria fazer ao final do dia e, talvez muita gente, (demasiada gente) descobrisse que afinal, não passava de monstros... que faziam as guerras e aniquilavam povos inteiros...

Um belo texto de reflexão...


Um abraço ;)

Isamar disse...

Um percurso a fazer, numa engrenagem que é a vida onde todos desempenhamos um papel. Mas onde, por menor que ele seja, é importante que o façamos bem.
E tu fá-lo na perfeição.

Beijinhossssss